Obras “O Ventre da Sabedoria” e “Sou eu mesmo o Angolano” sagram Camilo Lemos escritor
Escritor e Presidente da Associação dos Jovens Amigos da Literatura, AJAL, Camilo Lemos, sagrou-se na terça-feira escritor ao apresentar e lançar as suas duas obras Literárias “O Ventre da Sabedoria” e “Sou eu mesmo o Angolano”, no Piso-01 do Shopping Avennida do Morro Bento.
O jovem autor, que é dos poucos, se não o único da nova geração a estrear-se com duas obras literárias, responderá na literatura angolana e internacional pelo pseudónimo de Camilo Lemos Caçador.
Fizeram-se presentes no evento entidades máximas das embaixadas do Ghana e Cote D´Vuare, Ministério da Acção Social Família e Promoção da Mulher, Empresários, Fundações, bem como pessoas amigas e familiares.
Sobre apresentação das obras:
“As linguagens proverbiais e parabólicas na qual se centra o livro em proposta, remetem-nos à essência da oratura(literatura oral para os povos ágrafes), bem como para a literatura escrita, enquanto sistemas legais que permitem a obtenção do conhecimento, do procedimento do julgamento. Porém, qualquer dessas linguagens mostra a sublimidade da sabedoria que vai além do conhecimento, indicando o olhar para a vida com os olhos de Deus e nelas encontrar a verdadeira satisfação”, Domingos Lopes, chefe de Departamento Provincial da Cultura, Património Histórico e Comunidades Tradicionais
“Para mim é um prazer dar o meu testemunho sobre um profissional, um escritor, um ser humano que é tão profissional, acarinhado e ao mesmo tempo tão resiliente O sonho comanda a vida. E quando temos sonho, devemos ter objectivos, planos, devemos ter caminho que vamos fazer para atingir os mesmos sonhos. E o Camilo Lemos é precisamente esta pessoa que foi e continua trilhar o seu caminho. O Sou eu mesmo o Angolano é uma obra que reflecte a vivência de muitos de nós com um olhar acutilante, preocupado também. E, mesmo que seja em poesia, não deixa de ser também de um olhar de intervenção e uma necessidade que todos temos de olhar o outro, de servir e de contribuir para uma melhoria daquilo que é o nosso País”, Kamia Madeira, Administradora Executiva da Fundação BAI.
Discursos do Escritor:
Os provérbios e as parábolas são enunciados que constituem o mosaico sapiencial de um povo e de uma nação. São palavras sábias que caracterizam a sabedoria de um povo, enquanto forma de comunicar eficazmente, e através das experiências de uma geração, educar, mobilizar, transformar a cultura comportamental da nova geração.
“Se os provérbios e as parábolas são por si excelentes formas de transmitir sabedoria e comunicar com eficácia, abre-se, à partida, um convite aos coaches, palestrantes, conferencistas, políticos, pastores, evangelistas, juristas, advogados, comerciantes, empreendedores e pais de famílias para fazerem da obra o estrado das suas ideias, o condimento necessário para pintar de persuasão a sua comunicação. Cada provérbio e/ou parábola reflecte uma vivência que pode caracterizar uma época, uma geração ou um testemunho. Por isso constituem sabedoria. São conhecimentos de anciãos. Por esta razão, foram sempre criados e transmitidos por assembleias de anciões, sobas, regedores, membros da família que sempre carregaram a responsabilidade de resolver problemas”, Camilo Lemos Caçador.
Sobre o “Sou eu mesmo o Angolano”
“O Sou Eu Mesmo o Angolano é a lauda da maravilhosa Angola que insistentemente se procurou mostrar, ver e acreditar. É o lado da sepultura que ninguém vê, onde se encontra o morto, que temporariamente é lembrado com flores; o mesmo que ninguém quer que naquele instante se levante do túmulo, nem para dizer obrigado pelas flores. Sou eu mesmo, o angolano. De visitado para visitante, de roubado para ladrão. Não se trata de um exército que se apresenta como revolucionário, é apenas o choro de um homem com o sentimento longe da vontade de continuar a viver, ao mesmo tempo que quer viver e vencer.”, Camilo Lemos Caçador.
Sobre o autor
Camilo Lemos é um jovem natural das terras do Soba Kungo, isto é, da Cela, província do Kuanza-Sul. A sua infância e adolescência foram marcadas por momentos tristes, que vão desde a guerra à sua inserção no mundo das drogas e do álcool. Seu passado permitiu-lhe, como faz questão de acreditar, acumular experiências que fazem de si uma pessoa muito séria com a vida. É formador de oradores, palestrante, mestre de cerimónias e cerimonialista. É membro da Bolsa Nacional de Formadores de Formadores. É igualmente formador de Assessoria de Imprensa e Relações Públicas. É assessor de comunicação e jornalista e foi repórter nos jornais O país, Semanário Económico e na revista Exame, todos do Grupo Media Nova. É o presidente fundador da Associação dos Jovens Amigos da Literatura, AJAL.
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