"A felicidade não é sobre ter, é sobre ser", defende Paula Mateus

Numa era dominada pela ansiedade e depressão, doenças psicológicas consideradas como os grandes males deste século, vem se constatando, nos últimos anos, em todo o mundo, uma tendência crescente no que toca à luta desenfreada de pessoas que vão em busca de dinheiro e bens materiais como refúgio para acolher a tão almejada felicidade. Com base nisso, surge a seguinte questão: "Quanto dinheiro o ser humano precisa para ser feliz

Para a coach e mentora de mulheres, Paula Mateus, que falava em entrevista ao Jornal Cison Press,  é comum as pessoas associarem a felicidade aos bens materiais, confundindo o conceito de ambos, sendo que, o que se tem observado nas sociedades financeiramente bem servidas é o contrário.

"Muitas vezes confundimos a felicidade com os bens materiais. Olhemos, por exemplo, para o Japão que é um país para frente em termos de desenvolvimento, mas com um nível muito elevado de suicídios. Embora, nisto também esteja incluso a questão cultural do próprio país, a taxa de depressão também é muito alta naquele território. Portanto, a nossa felicidade não depende daquilo que temos, e sim daquilo que somos", salientou.

Um outro assunto levantado por Paula Mateus, ainda no capítulo da felicidade, é a questão da autoresponsabilidade para o alcance dos nossos objectivos sobre o qual reiterou que, muitas vezes, colocamo-nos  na posição de vítima, querendo culpar as outras pessoas por tudo que nos ocorre.

"Nós somos responsáveis pela nossa felicidade, portanto, temos de ser nós a levantar e lutar pelo alcance dos nossos objetivos. É óbvio que as outras pessoas servem de apoio e vão, de certa forma, incentivar-nos, e nunca nos motivar porque a motivação é algo interno", disse.


Texto: Narciso Dra





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