Juvenália da Costa: "Eu gostaria muito que os meus livros fossem adaptados em filmes ou novelas"
Com cerca de seis livros disponíveis para o consumo público, no formato digital, Juvenália da Costa é uma jovem escritora angolana em ascensão no mercado literário local que despertou o amor pela literatura aos 13 anos de idade.
Em entrevista exclusiva ao Cison Press, Juvenália da Costa contou que, embora ame a arte de escrever, foi necessário ser antes uma boa leitora para despertar e desenvolver a sua habilidade de escrita. Juvenália revelou que tudo começou a partir de um caderno cor-de-rosa, material do qual, na altura, fazia recurso para arquivar as letras de suas músicas preferidas, bem como anotar os seus rabiscos de criação literária, criando pequenas estórias.
"Eu comecei a trabalhar um pouco mais na área da escrita quando me juntei a um grupo de jovens talentosos, no internato, que fazia poesia. Eu não era muito ligada à poesia, mas sim à criação de estórias, e na altura, fazíamos algumas publicações no mural da escola. Portanto, apesar desta experiência, eu comecei a escrever propriamente em 2020, na fase da pandemia, época que após de o meu noivo ter lido o meu primeiro livro "Nunca é Tarde para Recomeçar", gostou e disse que a estória do mesmo livro vende", disse.
Após o livro "Nunca é Tarde para Recomeçar", Juvenália disponibilizou a obra intitulada "Uma Rosa Prometia à Corte", uma narrativa cujo enredo acontece no Wakukungo, província do Kwanza Sul, sendo este um dos seus livros mais acessado e comentado. Das duas obras acima referidas seguem-se as seguintes: "Makas no Táxi; A Entrevista de Emprego; A Cor do Sofrimento; A Bala perdida", todas elas de sua autoria .
"Quando lancei o livro "Nunca é Tarde para Recomeçar", eu achei que seria uma romancista, mas depois me desafiei a abraçar novos gêneros, e graças a Deus tem corrido bem. Actualmente, escrevo suspense, drama e comédia", salientou a escritora, tendo acrescentado que deseja futuramente ver as suas obras literárias adaptadas em filmes ou novelas.
Texto: Narciso Drake
Imagem: Juvenália da Costa (arquivos)
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